Revisão ás percentagens:

Isto é o resultado de um fundo criado engendrado á pressa (e com as naturais desvantagens de tal circunstancia) por razões meramente eleitoralistas ao estilo: "Nós tambem temos um fundo!"


De assinalar que:

I)  Á excepção de Capel, o Sporting detém uma escassa percentagem dos jogadores com maior potencial de valorização;

II) Estranhamente e por razões que nada terão a ver com a defesa do interesse do clube, o Sporting detém apenas um terço do passe Rinaudo e Carrillo que foram adquiridos por um valor relativamente baixo;

III) O Sporting comprou inicialmente a totalidade do passe de Van Wolfswinkel tendo de seguida alienado metade (e desvalorizando logo ai umas centenas de milhar de euros), voltando depois a alienar outros 15% dos 50% que detinha. Por este andar o Sporting ainda vai comprar o Van Wolfswinkel duas vezes;

IV) No caso de Elias e Van Wolfswinkel (e provavelmente outros) o Sporting foi duplamente lesado pois alem de o valor do passe ter sido reduzido quando as percentagens foram alienadas, o prejuízo é ainda mais agravado numa eventual venda já que a margem de lucro fica significativamente reduzida, podendo chegar-se ao extremo de o valor obtido com a venda ser inferior ao que o Sporitng pagou inicialmente pelo passe.


Como se torna óbvio, a forma depreciativa como estes atentados negócios se concretizaram, revela desespero para obter dinheiro para provavelmente pagar salários e outras despesas correntes. Mas já se sabe que a responsabilidade pelo facto de o clube se encontrar neste estado comatoso não é de ninguém e dever-se-á aos fatalismos e outras influências externas, quiçá senão mesmo culpa de alguns ex-candidatos a presidentes.

Dito por outras palavras, depois de colocarem o clube nas mãos do BES, a pandilha Roquetteira conseguiu colocar o que ainda sobra nas mãos de fundos detidos por personagens de idoneidade duvidosa. Claro que entre os proprietários desses fundos haverá gente ligada ao Sporting.

Há por ai quem ache que esta gente continua a 'merecer confiança' e crédito, que tem 'competência' e que a politica seguida é 'positiva', isto apesar de ainda estar por perceber qual é verdadeiramente o projecto desportivo que tem para o clube. Vislumbra-se de facto uma politica: A criação de condições para colocar o clube cada vez mais dependente de interesses particulares, dando continuidade a mesma politica iniciada á 16 anos, tendo os resultados ficado... um bocado aquém dos 3 campeonatos a cada 5 anos.

Será que ainda não é altura de recordar estas calhandrices e pedir responsabilidades? Quando será? Só depois da dinastia já não ter mais para expremer e lhe apetecer sair pelo proprio pé? Será no momento imediatamente a seguir á entrada de alguem sem ligações a esta escumalha e que passará nesse mesmo instante a ser o responsavel por tudo o que aconteceu nos ultimos 16 anos?

Venham de lá os prostitutos morais do costume a defender esta trama que pelos vistos só terá fim quando o clube acabar.