segunda-feira, 2 de julho de 2012


Será desta que passa da maqueta?


Depois de ter sido durante tanto tempo ignorado por sucessivas direcções de uma dinastia que se marimbava para as modalidades, estranhamente, o pavilhão passou a ser um verdadeiro clássico das promessas eleitorais dos candidatos da referida camarilha. Esta mudança de interesse no pavilhão, que não aconteceu por acaso, deu-se como estarão recordados por altura das eleições de 2009. Não é que Bettencourt estivesse com muita vontade de se meter em tal embróglio, mas como constava no programa eleitoral da lista adversaria, já que era para copiar que se copiasse tudo. Todos sabem como este filme acabou, Bettencourt acabou por sair pela porta das traseiras e a promessa do pavilhão nunca passou disso mesmo. 


Nas ultimas eleições, a semelhança copianço descarado dos programas eleitorais voltou a fazer com que o pavilhão voltasse a ser uma promessa, tendo Godinho Lopes na altura ainda candidato, chegado a afirmar que as obras deveriam arrancar em fins de 2011. Com tanto zigue zague é bem possível que já ninguém se lembre sequer de uma estranha coincidência: é que desta feita o pavilhão foi prometido por alguém que optou por não o construir tendo já tido há alguns anos atrás hipótese para isso. Pois é, vá lá entender-se porquê sr. Ex-Vice, Ex-Expo98 e Ex-Presidente (já que não parece mandar muito), na altura da construção do estádio, em vez do pavilhão optou antes numa espécie de lógica a fazer lembrar a alta costura e os 'fatos' feitos á medida por construir centros comerciais e outras instalações utilíssimas que haveriam de ser vendidas pouco depois. 


Quem ouve ou  Godinho Lopes fica a pensar que as escavadoras e os guindastes já estão na rua impacientes para começar a obra, embora na realidade não seja bem assim tal como ficou provado na ultima AG, é que afinal ainda nem foram aprovadas as alterações ao PDM.
Pelos menos para já e quase a meio do mandato, a verdade é que até á data o Sporting continua sem ter um pavilhão próprio, e com a evolução que o processo tem tido é de meridiana evidencia concluir que não há data de previsão para que o venha a ter. 

1 comentário:

leao revisor disse...

"Com tanto zigue zague é bem possível que já ninguém se lembre sequer de uma estranha coincidência: é que desta feita o pavilhão foi prometido por alguém que optou por não o construir tendo já tido há alguns anos atrás hipótese para isso."

Isto é falso!

Primeiro porque culpar um vice-presidente da época de todas as decisões de uma direcção é no mínimo estúpido mas acima de tudo porque esta decisão foi feita pelos sócios! Que com mais olhos que barriga quiseram um estádio de 52 mil lugares em vez de um de 40 mil como tinha sido projectado!

Quando ao resto são opiniões que já nem me dou ao trabalho de comentar.